domingo, 11 de março de 2012

Coluna: Ponto de vista!

Colocando os Pingos nos iiis!
Bom colocar aqui alguns pontos nos iiis, sobre os critérios do ECAD, o que o ECAD tem que enxergar e separar são!

A divulgação; por exemplo: musica ou vídeo musical ou clip, completos e com os créditos ao artista e ao compositor, “alias no Brasil nunca se fala do compositor, um erro dês humano, nem nos próprios discos dos artistas muitas vezes não constam de quem é a musica!” Quando a divulgação é do artista que gravou que ta lá registrado, como interprete da musica, isso tem que ser encarado como divulgação, independentemente de qual é o veiculo! Seja ele a internet em Blogs, Vlogs, sites de hospedagem de vídeos, sites outros, web rádios, ETC.! Seja nas rádios tradicionais que tocam as musicas, “veja a história contada no filme da dupla Zezé de Camargo e Luciano, que mostra a importância de divulgar pelo radio”! Seja na TV nos programas de auditório que alcançam um grande publico, ou em algo similar!
Se não encarar assim corre o risco de acabar com a carreira do artista, ele precisa fazer Shows, como diz Milton Nascimento, o artista tem que ir a onde o povo está! E se ele não tiver divulgação, ninguém fica conhecendo, e não vai lotar o Show!

Outra coisa é o uso de parte ou de conteúdo completo de musicas de seus representados! Exemplo: em trabalhos comerciais de terceiros! Exemplos: comercial para TV, bom tecnicamente e juridicamente a peça publicitária pertence ao anunciante, ele tem que pagar pela musica na sua propaganda!
Vídeos/montagens, com áudio de terceiros, ou mesmo aqueles vídeos com imagens lindas em slides, com aquela linda musica no fundo, aquela musica e aquelas fotos que não são na sua maioria de quem fez o vídeo, e que a maioria das pessoas gostam de ver e ler as mensagens que constam lá, isso se tiver aplicação com ganho comercial, tem que ter pagamento para o ECAD!
Musica em obra cinematográfica teria que arrecadar com a própria produtora, é ela quem sonoriza o filme, no caso de filmes estrangeiros com as distribuidoras, e nunca, jamais a sala de exibição do filme que comprou aquela cópia do filme pronta, e nem pode mexer no conteúdo!
Outro caso são os bailes, nossa os bailes? Sim os bailes! Olha só, já viu banda de baile dizer de quem é a musica? Quem compôs? Ano? Disco? Com o cantor da banda usando uma mascara do rosto do artista que fez sucesso com a música? Não né? No baile o Show é da banda, mas as músicas não né? Então tem que pagar pros donos das musicas receberem! Afinal a banda não toca de graça no baile né?
Outro ramo que faz uso comercial de musica são os sistemas de Call Center, sabe aquelas musiquinhas que você fica ouvindo por minutos às vezes por horas pendurado no telefone esperando para ser atendido? Então aquelas musiquinhas também tinham que pagar ECAD! Imagina quantas pessoas não estão ouvindo a espera do Call Center juntas?

Mas o maior problema hoje do ECAD no meu ponto de vista é, a representatividade, o ECAD representa Quem? Como?
O artista tem que estar filiado a uma das associações, veja, ao que me parece, há uma redundância de representação, mais de uma associação representa o mesmo tipo de artista, e isso teria que acabar, teria que ter a associação do letrista, a do interprete, a do arranjador e assim por diante!

E o principal a arrecadação teria que ser feita encima do que foi tocado, recebe os autores da música que tocou, porque se não fica algo muito injusto, imagina o compositor que fez 400 musicas, 150 delas fez muito sucesso, tocaram muito, foram muito executadas, ai vem o artista de uma musica só, e leva o mesmo que ele? Ta errado né?

E por ultimo, teria que existir um mecanismo que desse a quem ta pagando, a certeza, a confirmação de que após o pagamento, chegou ao artista à parte dele, só assim com toda essa transparência seria possível confiar em um ECAD!

Salve o MMDC e o respeito à Justiça e a Constituição Federal!

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