quinta-feira, 24 de março de 2011

Coluna túnel do tempo.

Votuporanga- O inicio da eletricidade publica.
Um dia a partir de 1945, muitos acontecimentos foram transformando a vila.

A Instalação do município e da comarca, a chegada da estrada de ferro, etc.

Tudo era efevercenscia.

A vila começava e receber novos moradores, e o movimento dessas pessoas tornou-se “esférico” e tudo começou a se transformar, a vila começa a ter foros de cidade.

Assim a Luz elétrica era uma necessidade premente.

O Capitão Almeida já a essa época, 1952, prefeito da cidade, sendo amigo de Marrey Junior, conseguiu que este mandasse instalar uma usina elétrica (mini-usina). Sendo sócio gerente o SR. Amadeu Fava, Pai do advogado Ultimato Fava, que foi atuante político da cidade.

Dois possantes motores a diesel e os respectivos dínamos possibilitavam a luz elétrica publica em postes de madeira (postes chanfrados de troncos de arvores) daí se estendiam fios elétricos que levavam luz ás casas e a uma lâmpada pendurada no poste que lançava a luz na rua.

Embora sendo uma luz amarela, já se viam as pessoas andando nas nossas noites tropicais contentes em seu caminhar.

Muitas casas foram recebendo esse beneficio cada família recebeu o direito a uma determinada quantia de bicos, a cada lâmpada instalada era cobrada uma taxa, correspondente a luz usada, (quantidade de Lâmpadas).

A Luz funcionava das 19 às 24 horas depois os motores eram desligados, só voltando na noite seguinte.

Não Havia geladeiras, (dizem alguns que existiam geladeiras funcionando a querosene, se haviam não sei, nunca vi nenhuma).

Os rádios funcionavam com pilhas, os elétricos só à noite eram usados.

Os toca discos eram acionados por uma manivela, e por uma mola era girado o prato do disco.

A Televisão, ainda não se falava dela.

A Verdade é que a luz embora incipiente, já veio trazer um pouco de satisfação.

Mais tarde com o crescimento da cidade, foram aparecendo muitos outros benefícios.

Entre eles a “CESP”, Companhia Elétrica de São Paulo, que trouxe muitos empregos, não só pela mão de obra, mas também doa empregos que possibilitou a muita gente.

Ma também que sua instalação permitiu o aparecimento de fabricas que trouxeram empregos e um crescimento geral.

Se hoje temos esse progresso da cidade, muito se deve á luz elétrica iniciada no esforço de alguns, continuada pela “CESP”.

Agora se somos esta cidade progressista, cobiçada e invejada na região, agradece-se aos pioneiros e aos forasteiros que aqui foram se radicando.

                                                                                                         *Joaquim Da Luz Marques

*O Professor Joaquim Da Luz Marques chegou a Votuporanga aos 10 anos de idade em 1940, aqui estudou se formou, deu aula no colégio Comercial de Votuporanga do qual virou sócio.
Hoje ele tem 80 anos de idade.

Coluna: Ponto de vista!

Filé Acebolado no Centro.

Mais dia, menos dia, eu teria que falar de comida nessa coluna, já que sou um ótimo gourmet, e já que teria, vamos lá.

Vou falar de um assunto que povoa as comunidades da cidade no Orkut e em outros sites de relacionamentos.

O que comer em Votuporanga?

Bom, lanches a parte, não darei aqui os meus preferidos.

Mas falarei de coisas que me deixam intrigado, coisas que só se vê por aqui, como por exemplo, uma lei municipal que dizem existir aqui que proíbe a venda de cerveja nos carrinhos de lanches.

As explicações são as mais esdrúxulas possíveis. 
Vigilância sanitária, bom vigilância sanitária pra latinha de cerveja?
 Ora latinha de cerveja é um produto industrializado e não manipulável em lanches ok?
Está na mesma categoria da latinha de refrigerante, portanto...

A desculpa da vigilância sanitária não cola.

Ah é porque criança não pode beber bebida alcoólica! 
É essa é uma lei federal, que se sobrepõe a qualquer lei municipal.
 É proibida a venda, e ou o consumo de bebidas alcoólicas por crianças.
 Mas essa lei vale para qualquer local onde haja a venda e ou o consumo de bebida alcoólica, seja esse local em um carrinho de lanches na rua ou em um bar dentro de um convento carmelita, dá no mesmo é proibido em todo o território nacional, e até onde eu saiba Votuporanga fica no Brasil.
Portanto, a desculpa da venda proibida para menores, também não cola!
Isto é algo que realmente me intriga e ninguém até agora me contou a verdade do por que.

Outro fato inusitado que me ocorreu outra noite, também me deixou intrigado.

Fui a uma padaria da cidade, e fiquei surpreso quando descobri que não poderia comer minha porção de filé acebolado acompanhada de cerveja no balcão da padaria, só poderia tomar a cerveja fora da parte interna da padaria, ou seja, quase na rua, não acreditei no que ouvi, dei risada na cara do balconista, ao imaginar me escrevendo sobre isso, bom, mas como eu estava com fome resolvi trocar a cervejinha por um refrigerante muito famoso, e comi a porção, até que tava boa!

Mas ai eu voltei a me imaginar um turista em pleno Carnavotu ou carnaval do oba!.

Imagina a cara de um jovem de algum lugar maior e mais prospero que Votuporanga, passando o carnaval aqui, e ele chega pra comer algo na padaria e ouve que não poderá tomar a cerveja no balcão, ele vai se sentir em marte, isso não existe, só mesmo aqui!

 É como já disse em outra crônica da coluna; devemos evitar esquisitices se quisermos atrair mais turistas para Votuporanga.

Alem de não poder tomar cerveja no balcão, no cardápio tinham opções que na pratica não existem a disposição no estabelecimento, passei vontade!

E fiquei me indagando, o centro da cidade a noite não tem opção pra se jantar, ou você como pizza, ou lanche ou apela para uma padaria, e ainda assim não tem opção, pois é só o que tem nas padarias.

Se a “cachaçaria” não estiver aberta, se apertou.

Agora imagina um representante comercial, hospedado em um hotel no centro da cidade, vai jantar onde o coitado?  O negócio é pegar o carro e procurar nas avenidas da cidade.

O bom e velho a La carte, com seus filés a parmegiana, filé a cubana, file à brasileira, não existe na noite de Votuporanga, nem tão pouco a cozinha regional, que poderia ser uma ótima opção para o turista.

Mas não, a gente só tem o bom e velho lanche, nessa imitação que a gente faz do hambúrguer americano.

E quem não gostar pode pegar a estrada e ir comer em São José do Rio Preto.

É, temos que comer muito feijão com arroz, pra concorrer com todo o Brasil no mercado de turismo de evento, e mesmo assim com essa culinária ou ausência dela, vai ser difícil, nos falta o tal do know How, e se não investirmos pesado nisso não vamos a lugar algum.

Enquanto isso; vou esperando aparecer um lugarzinho no centro onde se possa jantar com dignidade e alegria.

Ai que saudade que dá do Marabá! Mas essa eu deixo pros colunistas da coluna túnel do tempo.
             
                                                                                                                          Flávio Do Val

domingo, 20 de março de 2011

Coluna túnel do tempo.

Votuporanga – Do Petromax a Luz elétrica.

A escuridão dominou por muito tempo as noites quentes de Votuporanga.

Nas noites sem luar, muitas vezes tudo era breu, para se ver as pessoas que iam passar por nós era preciso estar atento, para quem tinha um “Farolete”, era fácil andar, quem não tinha precisava andar com cuidado, conforme a noite não se via mesmo a um ou dois metros de distancia.

Nisto lembro-me de um caso que me aconteceu.

Acabava de deixar uma moça em sua casa e nem tendo andado uns cinco metros tateando o caminho, um vulto que não tinha visto, passou por min. E estava ele vestido de branco, senti um pequeno relar, mas mesmo assim meu cabelo se enristou. Se, tive medo?

O que você acha?

Da Luz elétrica não se tinha noticia.

Um Dia um Caixeiro Viajante apareceu vendendo um tipo de lampião. Este poderia ser a gasolina ou querosene. Tendo feito uma apresentação de como funcionava, logo muitos vendeu.

O Lampião tinha as seguintes características:

Um Bujão na base onde era colocado o combustível.
Uma Válvula cuja função era dar pressão.
Tinha um vidro côncavo em cima do bujão. Este vidro servia para resguardar uma camisinha que incandescente produzia uma luz clara.
A Camisinha ficava pendurada em cima de um tubo por onde subia o gás que era produzido após a pressão feita pelo uso da válvula.
Esse aparelho, (o Lampião) transmitia uma luz clara, bem brilhante.
A Partir de 1942 uma luz que podemos dizer luz elétrica foi aparecendo. Eram motores com dínamos que eram usados pelos donos para produzir seus serviços.

Assim era o caso do Manoel Matta para tocar o cinema. Do Blaya, para uso da sua oficina mecânica.

 O curioso é que eles cediam a alguns vizinhos o uso de alguns bicos (lâmpadas).

 Mas tudo logo ficava em trevas.

Uma mini-empresa foi instalada na rua santa Catarina, pertencia ela ao SR. Amadeu Fava que ao instalar um motor e dínamo mais potente, passou a fornecer luz para vizinhos que lhe pagavam uma taxa.

Mas as ruas continuavam escuras, não havia iluminação Publica.
Uma Particularidade, às 10 horas da noite a luz era apagada e o motor desligado.

Quem ainda estivesse acordado que preparasse seus lampiões, lamparinas ou as suas velas.

Eram instantes de calmos momentos, onde tudo parecia um paraíso, tal a simplicidade como se vivia.
                                                                                                                                                     *Joaquim da Luz Marques

*O Professor Joaquim da Luz Marques chegou a Votuporanga com 10 anos em 1940, com seus Pais e Irmãos, aqui estudou se formou, tendo seu Pai se estabelecidos na Vila com o comércio de secos e molhados CASA MARQUES, que foi onde hoje estão à loja Banby e a galeria Goraybi o Professor lecionou no Colégio Comercial de Votuporanga do qual também é sócio.

Coluna: Ponto de vista!

Na Base do Problema!
Depois de Passar o carnaval falando de como foi, é, e será Votuporanga no Carnaval, vou mudar um pouco de assunto e falar sobre algo que precisa ser resolvido o mais breve possível, para que toda a região possa crescer.

Não tem como escapar do assunto, seja qual for à vocação econômica das cidades de nossa região.

Indústria, Comércio, Serviços ou Agropecuária, todas elas precisam ter bom escoamento para produção, não se faz progresso hoje, sem transporte, seja por terra água ou ar.

E em matéria de transporte, de São José do Rio Preto até as barrancas do rio Paraná, não se tem grandes exemplos de infra- estrutura, o melhor que se tem é a ferrovia, Aeroportos são poucos e parcos, nem hidrovia, só a Tietê/Paraná, que passa mais perto de Araçatuba do que do resto da região.

O que resta é a rodovia, e essa esta difícil, tirando a Washington Luiz, todo o resto é pista única, o que nos remete ao assunto principal nas rodas de discussões da região, a duplicação da Rodovia Euclides da Cunha.

Na marcha “Brasileira” para o oeste, a iniciativa privada sempre foi na frente e por muitas vezes cansou se de esperar o poder publico chegar com a Infra-estrutura necessária, na nossa região não é diferente, a região tem potenciais a serem explorados.


Mas não adianta trabalhar rápido nessa direção, pois o poder publico emperra na burocracia, no jogo político e em coisas piores que não deveriam atrapalhar o desenvolvimento do pais, mas que atrapalham, e isso ocorre em todos os níveis de poder.

A Duplicação dessa estrada que levaria o estado de São Paulo a ter uma ligação duplicada desde a barranca do rio Paraná próximo da divisa dos três estados, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, até o porto de santos, levando para o porto, mais carga, provindas desses estados alem de servir de ligação com o centro oeste do País, a obra por tanto não vai só privilegiar a região, mas o estado de São Paulo e todos os estados aos quais ela vai servir.

Mas então porque não sai essa duplicação?

Do meu Ponto de Vista, não sai, por problemas na base sócio/cultural brasileira, a gente ainda não saiu do Brasil colônia, muitas vezes tenho a nítida impressão que as pessoas fazem as coisas como um eterno colonizador extrativista, que vai ficar aqui só o tempo necessário para esgotar toda a riqueza dessa terra e vamos subir em nossos barcos e voltar para nossos países de origem, “fazendo a América” que nossos antepassados vieram “buscar”, mas que nunca existiu, o sonho da terra prometida, que virou a terra do nunca.


Nunca mais você vai voltar pra sua Pátria Mãe, essa é a realidade, foi isso que aconteceu com todos os povos que tiveram que imigrar, eram pobres, passavam necessidades, não tinham como continuar em sua terra natal.

E esse sentimento que nos foi incutido por nossos tataravôs, nossos bisavôs e avós, de que isso aqui não é pra sempre, que é pra ficar rico a qualquer custo, fazendo a América, e poder voltar para casa, rico e por cima, esse sentimento aculturado em nosso subconsciente está na base de todos os problemas do País.


E enquanto isso não for “reprogramado” em nosso subconsciente não teremos um País.


É isso que faz com que se tenha tanta dificuldade de se realizar grandes obras perenes, que deveriam ficar e servir a população como as pirâmides do Egito.


Pois nesta terra ainda vejo poucos Brasileiros, aqueles que trabalham para que seus netos, bisnetos e tataranetos ainda tenham uma Pátria, quando nascerem, esses são os verdadeiros Brasileiros que não querem tirar o sangue da terra e da Pátria, que não matam a galinha dos ovos de ouro.

É esse tipo de Cultura que faz com que as coisas sejam tão difíceis no País das maravilhas.


E faz com que uma Rodovia, de pouco mais de 100 km, que vai ajudar a interligar um país continental que é o Brasil, e que sem a duplicação está matando os filhos dessa terra, levando pessoas que poderiam ajudar a preparar o futuro desse País.

Seria mais fácil acusar esse ou aquele, mas a gente tem que assumir nossa parcela de culpa.

Se cada morador do País fizer uma análise sincera de consciência vai ver que a gente não tem para onde fugir, não há mais para onde voltar, estamos todos na nossa Pátria, se nós não a fizermos melhor, não teremos futuro, não teremos pra onde ir, nem nós, nem nossos filhos, nossos netos, nossos bisnetos e tataranetos, nossas famílias!
                                                                                      Flávio Do Val.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Coluna: Ponto de vista!


Tanto riso, oh quanta alegria...

A Coluna sempre sai no fim de semana, mas como neste estarei em Sampa, resolvi antecipar a coluna.

E aproveitando que até ontem ainda era Carnaval, vou falar de um assunto que tem a ver com carnaval, com turismo e com Votuporanga.

Na década de 80 o carnaval em Votuporanga recebia só os filhos da terra que vinham das cidades onde estudavam e ou trabalhavam.

O carnaval não trazia “divisas” para a cidade, e tinha apenas o caráter de se voltar para rever os amigos e parentes em uma festa popular e muitas vezes fechada aos círculos de amizade formados nos clubes.

Hoje o carnaval em Votuporanga está mais para negócio do que simplesmente uma confraternização entre amigos da sociedade.

Mas parece que muita gente em Votuporanga, ainda não entendeu isso.

Não dá para passar despercebido o fato de o comercio não ter aberto na segunda-feira de carnaval, alias, não dá pra entender como a cidade ferve com o aluguel de casas para os turistas/foliões e o comercio não abre no carnaval.

Muito se houve falar em Votuporanga sobre como a cidade tem potencial para Turismo de Evento, horas o carnaval é um evento, e se a cidade não estiver toda voltada para receber os turistas, eles não voltam.

Em turismo seja ele qual for, de evento, cultural, ecológico, histórico, ou em qual categoria se encaixe, só há retorno financeiro para o receptivo, ou seja, para a cidade que recebe, é nela que tudo acontece, que o turista gasta, dorme , come, precisa se locomover, e ele só volta se a infra-estrutura for boa e o atendimento for impecável.

“Se estiver difícil de entender é só inverter a ordem, se você vai a turismo conhecer uma cidade em um feriado, ha uma cidade que tenha algo que você não tem na sua cidade, e chegando lá em pleno feriado, estiver tudo fechado e você não tiver onde comprar coisas, nem onde almoçar ou jantar, só tem aquilo que não tem na sua cidade e mais nada, você vai voltar lá em outro feriado?”

 Muito provavelmente não, a não ser que você goste de sofrer.

Com o Turista/folião do bloco OBA! e do Carna-Votu, é a mesma coisa, esses jovens querem se divertir.

Querem gastar pouco? Ok, mas quer consumir o básico, um restaurante para comer algo, uma farmácia pra comprar uma aspirina, nada de Luxo, mas um local descente, a Cidade tem que se mostrar demonstrar gostar da presença dos turistas.

Fico me imaginando no lugar de um desses jovens de outras cidades, outros estados que aqui estiveram nesse Carnaval, e se depararam com uma cidade com seu comercio fechado, devem ter se sentido como um bandido perigoso, no velho oeste americano, quando chegava a uma cidade e todas as portas se fechavam com medo dele.

Para Votuporanga se transformar em um destino de turismo de evento é preciso, conscientizar desde a população até os empresários da cidade, explicar para todos o que é turismo receptivo como funciona, e como se mantêm o turista interessado no evento da hora que chega até a hora que vai embora.

Sem preparo e conscientização, não passaremos do projeto de ser um destino turístico de eventos.
             
E pra completar vamos entender as diferenças existentes entre Turismo e Lazer.

Lazer a gente faz na nossa cidade, e não se precisa obrigatoriamente se gastar dinheiro para se ter um Lazer, um bate bola na quadra da praça publica com os amigos já é Lazer.

Turismo a gente só faz na, cidade, estado e país de quem nos recebe bem, e obrigatoriamente se gasta algum dinheiro por lá, pode até não ser muito dinheiro, mas se deixa algum dinheiro no destino turístico, pois o turista vai comprar produtos e serviços nesse destino.

Por tanto nunca se é Turista na cidade onde se mora, e você até pode fazer um Lazer na cidade onde você é Turista, só naquelas atrações que você usa junto com os moradores do local e onde você não paga para usar.

Acho que isso é a primeira coisa que se tem que entender para receber bem o Turista.   

                                       Flavio Do Val.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Carnaval 2011 pelo Brasil!

Beija Flor de Nilópolis, canta Roberto Carlos e É Campeã do Carnaval do Rio de Janeiro 2011!

                         Roberto Carlos, o homenageado da escola, desfila em carro alegórico na Marquês de Sapucaí

terça-feira, 8 de março de 2011

Carnaval 2011 pelo Brasil!

Vai-Vai a campeã do carnaval de São Paulo 2011, Maestro José Carlos Martins e Votuporanga!


O maestro João Carlos Martins desfila pela escola Vai-Vai

Com o titulo de Campeã a Vai-Vai conta a história do Maestro José Carlos Martins, que para Votuporanga é um ilustre e bem conhecido, já que o Maestro é tio de nosso atual Prefeito, Nasser Marão Filho o nosso Juninho, e fez aquela linda apresentação em nossa igreja “matriz”, para os parentes em Votuporanga com certeza é uma honra, ter a história de superação do Maestro, como tema do samba de enredo da Campeã do Carnaval de São Paulo 2011.

História de superação que começou quando ele era um virtuose do piano e teve vários problemas com suas mãos o levando a ter que reinventar sua arte de tocar, mais tarde com o progresso de seus problemas nas mãos, foi aconselhado a trilhar novos caminhos na musica e se tornou maestro, algo que a principio poderia parecer uma derrota, se tornou uma nova faze e demonstra a todos nós que sonhar e fazer é possível, basta sonhar e acreditar, Parabéns Vai-Vai, Parabéns Maestro José Carlos Martins.

Da Redação


Carnaval 2011 pelo Brasil!

Vai-Vai conta história de superação do maestro João Carlos Martins, supera todas as outras e vence o Carnaval 2011 de São Paulo!



VAI VAI Campeã do carnaval de São Paulo 2011!


Carnaval 2011 pelo Brasil!

Salgueiro faz belo desfile na Sapucaí, mas estoura o tempo

A escola Salgueiro terminou o desfile na Sapucaí 10 minutos depois do tempo máximo permitido pelo regulamento, que é de 82 minutos. O problema ocorreu após alguns carros 
alegóricos terem dificuldade para entrar na avenida devido ao tamanho.

Segundo o regulamento, a escola perde um décimo de ponto por cada minuto do tempo excedente. Entretanto, não há risco de a escola ser rebaixada, uma vez que não haverá rebaixamento neste ano devido ao incêndio que atingiu o barracão de três escolas em 7 de fevereiro.

Mesmo com o problema de tempo, a Salgueiro entusiasmou o público na Marquês do Sapucaí neste segundo dia de desfiles do Grupo Especial do Rio, mostrando muita cor e luxo. O destaque entretanto ficou por conta de seus carros alegóricos e das coreografias apresentadas por seus integrantes.


                                                                                                                           Danilo Verpa/Folhapress
Alegoria do Salgueiro, que mostra enredo sobre o cinema.

Com o enredo "Salgueiro Apresenta: O Rio no Cinema", o grande destaque foi o sétimo carro alegórico que fez referência ao filme King Kong, com uma estátua gigante de um macaco, além de um prédio também de grande proporções.

Foi justamente essa alegoria que teve problema para entrar na avenida, além do último carro, que representava o Oscar. Nele, foram levadas à avenida diversas estatuetas semelhantes ao grande prêmio do cinema.

Outros carros também se destacaram ainda, como o abre-alas que mostrou uma réplica de uma sala de cinema, onde as pessoas que ocupavam a plateia desenvolviam coreografias e uma tela gigante mostrava imagens do público que acompanha o desfile na Sapucaí. As cenas eram captadas por um cinegrafista que circulava pelo local.



                                                                                                                             Danilo Verpa/Folhapress
Salgueiro estoura tempo máximo permitido em 10 minutos, mas apresenta belo desfile


O cinema foi lembrado ainda em diversas alas, como a Carlota Joaquina e Tropa de Elite, que foi representada pela bateria. Os boêmios e o bairro da Lapa, no Rio, também foram destaque. O ator Eri Johnson representou ainda Charlie Chaplin.

Com cerca de 4.000 pessoas desfilando, o Salgueiro teve como rainha da bateria a atriz Viviane Araújo.

ANIVERSÁRIO
Fundada em 7 de março de 1953, a Salgueiro completou 58 anos nesta segunda-feira. Para celebrar, integrantes cantaram parabéns e contaram um grande bolos nas cores da escola antes de entrar na avenida. Após as felicitações, o presidente da agremiação, Nei Filardis, ofereceu um pedaço à uma torcedora.



                                                                                                                                  Antonio Lacerda/Efe
Integrantes da Salgueiro faz pole dance sobre carro alegórico; escola estourou no tempo após ter problemas

Fonte:Folha.com

segunda-feira, 7 de março de 2011

Carnaval 2011 pelo Brasil!

União da Ilha mostra alegria e superação para a Sapucaí
                                               Danilo Verpa/Folhapress
Comissão de frente da União da Ilha

No dia em que comemora 58 anos, a União da Ilha fez um desfile alegre, e a ideia que ficou foi de superação. Depois de ter perdido quase todas as suas fantasias no incêndio que atingiu a Cidade do Samba em fevereiro, a escola fez uma apresentação simples, mas emocionante, com um samba bonito na letra e na melodia. Por conta do incêndio, a escola não será avaliada.

O ponto alto do desfile estava na última ala. Todos os funcionários do barracão da escola cantavam trazendo uma faixa onde se lia: "Nosso barracão pegou fogo, mas graças a deus nenhum de nós se queimou."

O tema da escola era 'O Mistério da Vida', e o enredo falava sobre Darwin e a evolução das espécies. Por si só, o tema dá margem para muitas fantasias interessantes. Havia células, peixes, gafanhotos gigantes e tatus-bola.

Algumas roupas estavam muito simples, mas davam um efeito bonito, como a dos peixes e a das células, que traziam balões de hélio, que foram soltos e voaram no meio do desfile. Na bateria, não foi possível terminar de refazer todas as fantasias e uma parte dos músicos desfilou com uma roupa improvisada. Nem por isso faltou alegria. A rainha de bateria era Bruna Bruno, que estava vestida de borboleta.

Os carros estavam exuberantes. O abre-alas, todo branco era cheio de esqueletos de dinossauros, representando "A Memória da Terra". O carro que representava a vida marinha realmente dava uma sensação de fundo do mar.

No fim, a última alegoria trazia um rosto gigante de Darwin já velho, na imagem conhecida popularmente. O carro representava ainda a árvore da vida e Adão e Eva, no retorno à ideia de origem das espécies, agora por outro viés.


Fonte:Folha.com